domingo, 18 de julho de 2010

Das nossas escolhas...

Somos o resultado das escolhas que fizemos. Às vezes questiono-me se fiz a escolha certa. Sinto que sim, mas ao mesmo tempo que não. Acerca disso penso que nada foi escolhido por acaso, tudo deve ser pensado de maneira minuciosa para evitar arrependimentos futuros. Nossas escolhas vão dizer pra onde iremos. Conforto-me ao saber que apesar de tudo isso existem pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que eu tive, apesar de terem a mesma capacidade que eu, ou até mesmo serem mais capazes do que eu. Contudo, dariam tudo para estar no meu lugar. Há uma força conspiradora sobre mim, que me faz escolher as decisões que me parecem mais sensatas ou mais seguras, e às vezes nem são. "São as nossas escolhas que nos dizem quem realmente somos, muito mais do que nossas qualidade."

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Das diferenças...



Ultimamente tenho pensado muito na vida, em como podemos encontrar simplicidade nas coisas que às vezes parecem inúteis e por vezes deixamos passar em branco. É estranho imaginar que se vive num lugar tão diverso, cheio de culturas distintas, pessoas diferentes, cada uma com seus problemas, com o seu jeito particular de viver.
E eu me indagava, por que ainda não aprendemos a lidar com as diferenças? De onde surge essa capacidade humana de se sobrepor (impor) aos demais?
Somos todos iguais, mas ao mesmo tempo diversos. Somos da mesma espécie, mas vivemos de maneira distinta uns dos outros.
Será que um dia aprenderemos a respeitar as diversidades existentes no mundo Exergaremos no outro, uma parte de nós? Ou viveremos condenados a lidar com essas diferenças de maneira intolerante, ou melhor, ignorante?
Questiono-me às vezes sobre o que será do mundo daqui a algum tempo, o que será de mim, ou o que será dos meus? Acredito que ninguém exista por acaso, tudo tem um motivo pra ser e existir. Julgo-me tão insensato a ponto de desprezar o outro. Não somos superiores a ninguém e mesmo sem querer acabamos sendo. Ignorância minha? Talvez, mas uma súbita vontade de mudar o mundo me consome quando lido com as diferenças entre nós. Por onde começar? Eis a questão...
Pode-se até conseguir mudar a si mesmo, mas como mudar o outro e enxergá-lo como um ser semelhante?