quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Crônica da Pré-Apresentação!



Baseado em fatos verídicos que a gente vê durante a apresentação de um PIBIC! (Risos)

Suando frio, acho que o mínimo de sensação que eu poderia ter sentido naquele momento. Vendo todas as pessoas se apresentando e minha vez se aproximando. Será que eu lembro de tudo? Será que eles vão me questionar muito? Mas eu treinei tanto, não é possível que eu cometa um deslize!
Minha cabeça era uma caixa de dúvidas e eu não estava mais conseguindo nem raciocinar direito... Era uma sensação de êxtase, misturado com ânsia. Sentia todos os corticosteroides (nem sei direito o que é isso) vindo a minha garganta e eu engolindo esses hormônios de volta.
Chamaram meu nome, é agora ou nunca. Lá vou eu querendo passar tranquilidade e me remoendo por dentro, dentes trincando, batendo forte uns sobre os outros, tremedeira doida surgiu do nada, aguenta coração. Então começou, apresentei aquilo que havia estudado.
A primeira parte beleza, mas que droga o que aconteceu com meus slides? Cadê minha animações? Vai assim mesmo, nem quero saber, só quero me livrar logo de tudo isso...
E lá vai eu, feito uma metralhadora: ratatatatatata... Êita, mas que diabos eu estou falando? Putz, a professora da banca bocejou, minha apresentação deve estar uma merda.
Enfim, terminou... Os aplausos soaram como algo aliviador, isso deve significar que entenderam o que eu falava. Mas aí é que me engano. Ainda tem as perguntas! Putz, agora estou morto!
E lá vem a primeira: por que você faz desse jeito? mas você sabe disso? por que assim e não assado? E agora, como faz? Responde! Mas responde o que você sabe... Não vai adiantar ficar inventando e acabar falando besteira. Eles querem te testar, querem ter certeza de você sabe do que tá falando!
É ali, nesse momento que você tá testando a si mesmo. Será capaz de responder tudo? Sabe que tá tudo ali, dentro da sua cabeça, mas não, algo insiste em querer travar, parece até um bloqueio mental, se fosse pra falar besteira sairia tão normal.
Mas enfim, o martírio uma hora acaba... E quando penso que acaba... Não! Tem mais um doutor querendo falar! Oh My God, o que esse povo ainda quer de mim. Não demora a tempestade e no final a tormenta passa.
Ufa! Com os olhos lacrimejando você deixa a banca e sai da sala pra respirar aliviado. Fica calmo e pensa, kct o pior já passou e consegui sobreviver... rsrs...

By: George de Oliveira.